A sessão pública de lançamento do projeto BINGO terá lugar na sexta-feira, dia 10 de julho de 2015, no Centro de Congressos do LNEC em Lisboa. Se desejar participar, inscreva-se em http://web.spi.pt/bingo/
Um consórcio liderado pelo Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC) vai desenvolver o projeto BINGO –Bringing INnnovation to onGOing water management – a better control of our future under climate change, ganho recentemente no âmbito do Horizonte 2020. Foi o projeto de Investigação e Inovação melhor classificado entre 40 Consórcios europeus, sendo a primeira liderança portuguesa no Horizonte 2020 – Desafio Societal 5 – Ação Climática e tem um orçamento de 8 milhões de euros. O projeto será coordenado pela também administradora da PPA, Eng.ª Rafaela de Saldanha Matos.
Tendo como objetivo avaliar os impactos das alterações climáticas no ciclo integrado da água e promover estratégias de gestão de risco e medidas de adaptação, numa lógica de redução de vulnerabilidades e de acréscimo de resiliência, , o projeto envolve 20 parceiros europeus de 6 países, integrando uma equipa multidisciplinar de cerca de 80 especialistas provenientes de centros de investigação e inovação, autoridades da água, utilizadores da água, indústria e empresas. Os parceiros nacionais são, para além do LNEC, a EPAL, a Comunidade Intermunicipal da Lezíria do Tejo (CIMLT), a Direcção-Geral de Agricultura e Desenvolvimento Rural (DGADR) e a Sociedade Portuguesa de Inovação (SPI).
Do BINGO resultará um portfólio de soluções para um leque de problemas específicos da gestão do ciclo da água, em particular para recursos hídricos vulneráveis e de importância estratégica. Na fase inicial do projeto serão feitas previsões de cenários climáticos para os próximos 15 anos, numa resolução espacial adequada aos problemas a resolver e de forma a capacitar decisores e gestores a atuar a diversos níveis geográficos (local, regional e europeu).
Os resultados do projeto serão ilustrados, através de 6 casos de demonstração, 3 localizados no Norte da Europa (Noruega, Países Baixos e Alemanha) e 3 no Sul (Espanha, Portugal e Chipre), abrangendo assim uma gama representativa de condições climáticas, de combinações de usos da água (urbano, agrícola, industrial) e de tipologias de pressões.
Os casos de demonstração foram selecionados criteriosamente para cobrirem uma variedade de problemáticas incluindo inundações e secas, qualidade da água e poluição urbana, agrícola e industrial, bem como conflitos no uso da água por diferentes sectores de atividade económica (turismo urbano / agricultura / segurança alimentar; hidroeletricidade), garantindo desta forma o potencial de replicação das soluções desenvolvidas para outras regiões fora da Europa, nomeadamente para os países da Bacia do Mediterrâneo.
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